Me desculpem vocês, leitores, que por vez leem o meu blog achando que só de coisas boas eu vivo. (Pare para pensar, o nome do blog já diz muito sobre o conteúdo). E hoje, eu sou uma mulher de TPM, sem chocolate em casa, sem um abraço quente e carinhoso para chamar de meu e passando a noite, em casa. Queria está num lugar só meu, e não é o meu quarto; onde eu pudesse só ouvir o barulho das ondas, o vento balançando os meus cabelos, sacudindo a minha blusa leve; na verdade minha vida é uma bela e chata novela mexicana. Tem quem diga. Por muitas noites, eu caminhei na avenida do prédio onde moro, e eu pude perceber que eu não estava sozinha nunca. Por que, outros que sentem como eu, estavam no mesmo lugar, nessa avenida, nessas noites, com aqueles pensamentos distantes [...]
Mas tem aquele que bate na porta da tua mente e diz “Os problemas não se vão, se você não resolve-los primeiro”. Acho que é a coisa mais certa que eles dizem. Porque no fim do dia você acaba sozinho, sem ninguém para perguntar como foi o seu dia, sem ninguém para perguntar as novidades, sem ninguém para dividir um sábado a noite. E quem disse que as pessoas perfeitas existem? E olhe que eu nunca fui dessas de me declarar para a pessoa amada ou até um ficante de 5º estágio, dizendo ser a minha pessoa perfeita.
Sou o tipo de garota que tem lembretes na porta do armário para não esquecer os compromisso e tarefas diárias, porque me sinto uma adolescente quando me vejo cobrando algo de alguém que não seja eu mesma. Acho até que eu fico com mais bica do que o outro, e eu mesma procuro uma defesa para o meu acusado. E literalmente, sábado a noite nunca foi bom, quando se trata de uma noite em casa, escrevendo para um blog onde você sabe que ninguém te leva a sério. (Porque se tem blog é desocupado, filhinho de papai que não paga as contas).
E eu nunca mais esperarei algo de um sábado a noite.
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