quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Em Tempos de Facebook



Um assunto que preocupa muitos pais, namorados (as), amigos próximos e até nós mesmos.
Se o Facebook fosse um humano, ele seria a criatura com mais amigos nesse mundo. E é totalmente vazio sermos controlados por uma rede social como o Facebook.
O que tem de bom lá? Compartilhamentos idiotas, gente com uma cabeça pequena (que na maioria dos casos até nós cometemos umas gafes, que meu Deus do céu). E em meses de política então.
Aparece um monte de "assessor" apresentando as propostas do candidatos, criticando outros (fiz isso essa semana), a gente acaba indo no embalo das situações que nem se quer percebemos. Quando vamos ver, já deixamos o trabalho de lado, já deixamos as atividades da faculdade, colégio de lado também [...]
Eu costumava dizer que viver no Facebook é uma doença, e hoje eu me sinto doente com isso.
Quando passamos a olhar o Facebook logo quando acordamos, antes mesmo de darmos bom dia ao novo dia que nasceu, ao sol que brilha, dá bom dia até mesmo a pessoa que dorme e acorda ao nosso lado, é preocupante SIM.
Não conseguimos mais controlar tudo isso. E depois de um tempo passamos a nos fazer determinada pergunta:  “Mas quem eram aquelas pessoas? Seriam amigos de verdade, mesmo que eu não os visse com frequência ou, em alguns casos, sem nunca tê-los conhecido pessoalmente?”
Eu reencontrei colegas dos tempos de escola e conheci cara a cara meus adversários nos jogos virtuais. Alguns “amigos” não acharam tempo para mim. Um exigiu que eu fosse sozinha a sua casa. Eu recusei. No balanço, eu digo que a experiência é enriquecedora. Me senti muito próxima de algumas pessoas, mas percebi que sempre fica uma distância imposta pela internet.
Eu iluminei um pouco mais a minha vida, mas não decifrei o enigma da amizade em tempos de redes sociais. Virou lugar-comum pensar que a versão virtual das relações é inferior ao correspondente real. Essa percepção, aliada à ideia de que os relacionamentos virtuais substituirão os presenciais, nos leva à conclusão de que devemos concentrar esforços nas amizades reais em vez de procurar substitutas virtuais. É preciso considerar a possibilidade de as amizades virtuais suscitarem confiança e espalharem felicidade.
Tem gente que adiciona amigos como se fosse álbum de figurinhas. Quanto menos contatos indiretos alguém tem, mais encapsulado está. Mas dizem que pela internet dá pra saber rapidamente se alguém combina com você. - Eu nem sei se concordo.
Por isso, eu não vivo mais de amor e nem das amizades de Facebook.
Facebook para mim, é passatempo , e não sobrevivência.
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